Sobre “integridade e respeito” – O CHAPÉU
Na verdade, não é um tipo específico de chapéu; é um conjunto básico de características que acompanham o usar chapéu e como ele faz parte da indumentária.
Meu pai Arthur José, usava chapéu de feltro, destes que eram conformados com fibras e calor sobre formas quentes. Para o chapéu, ele tinha um único jeito de pegar, com os dedos indicador e médio dobrados para dar pouca pressão. Também um mesmo jeito de usar e de guardar. Tudo que fosse diferente disso não era aceitável!
Todo dia, final de tarde os homens do bairro iam ao bar – “bodega”, como chamavam, de chapéu!
Ali, eles tomavam sua cachacinha em copos pequenos que chamavam de “martelinho”. era comum sentarem e jogarem cartas ou “mora”, um jogo italiano gritado, muito interessante da região italiana. Ali ficavam até a hora do jantar.
Os chapéus, sempre eram retirados ao entrarem em ambientes e era comum que eles repousassem sobre o balcão ou em cadeiras.
Lembro de sua chegada em casa e de como ele tirava e guardava o chapéu. Na época eu aprendi algo importante:
- Cuidar do chapéu – é um sinal de respeito!
O chapéu, ao longo dos anos, a história nos mostrou o apelo e a versatilidade do uso, desde os chapéus de gângster de aba larga da década de 1920 até o mais estreito e moderno preferido pelo crooner Frank Sinatra nas décadas de 1950 e 60.
Mesmo que os chapéus não sejam mais um guarda-roupa básico que todo homem possui, um clássico, mas não estofado, ainda tem um lugar distinto no armário de um cavalheiro elegante que quer se destacar da multidão.
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